Tudo a ver...
Esta noite é Halloween. Depois de amanhã há eleições nos EUA. Será impressão minha ou haverá aqui qualquer coincidência indecente?
tertúlia oficial do conjunto azorrague músico-poético The Galarzas (remasterizado)
Esta noite é Halloween. Depois de amanhã há eleições nos EUA. Será impressão minha ou haverá aqui qualquer coincidência indecente?
AS CASAS VIERAM DE NOITE
O Jay Leno confirmou-nos o que NME já tinha ameaçado:
Finalmente, Durão Barroso e Santana Lopes conseguiram o que mais desejavam: colocaram Portugal nas bocas do mundo. Ou pelo menos, nas de uma Europa preocupada (com o Caso Buttiglione da Comissão Barroso e com o Caso Marcelo e a Censura da Comichão Santana).
Companhia dos lobos
Já se esquecera do nome, de tanto olhar para o espelho. Para si, assim como para os muitos clientes que o consultavam na ânsia de obterem um fato de bom corte, era apenas «O Alfaiate». E, de facto, os fatos eram de bom corte, na aparência tudo funcionava. Esquecera-se apenas de um pequeno pormenor: os fatos eram confeccionados num pequeno país do Extremo Oriente e as etiquetas arrancadas e substituídas pela sua marca. Da mesma forma, toda a alta sociedade da metrópole já se esquecera que «O Alfaiate» vivia num quarto dos fundos da pretensa oficina, assim como preferia ignorar as sucessivas conquistas femininas, os múltiplos casamentos que terminaram abruptamente e os filhos que foram sendo deixados pelo caminho. Hoje tudo lhe corria pelo melhor. O espelho não podia estar a mentir...
Filigranas delgadas
Casa inacabada com baloiço na janela
É da gente, ou a velocidade da net cá pelo País anda pelas bandas da amargura?
Portugal
Jorge Sampaio avisou ontem que o sistema democrático nunca é uma realidade totalmente adquirida. «É sempre preciso renovar a democracia», advertiu o Presidente da República.
O miúdo aponta com invulgar alegria para o catálogo frágil da Chicco. Acaba de descobrir a fotografia de um amigo próximo, o Alfredo, que vive entre a terceira e a sétima grade da sua cama, corpo de felpo e algodão. O miúdo deve estar contente, já que lança vários suspiros de alegria. Que bom deve ser encontrar um amigo de catálogo.
Caro Quinto:
Este Galarza foi esta noite à bola, ver o dérbi da casa. E regressou amargurado. Como se não bastasse o facto da sua equipa ter perdido injustamente (é verdade que o Belenenses não jogou, mas o Sporting passou 75 minutos a jogar mal, a mandar bolas para as bancadas, a chutar para o ar e a passar a bola ao árbitro), ainda lhe calhou em sorte perceber como funciona o mealheiro de Alvalade.
O que é que os Oasis, a cantora Jessica Simpson, a actriz Hillary Duff, o falecido Christopher Reeve, o Star Trek, o Garfield, as vacas e o Natal têm em comum?
Desta vez, o Comandante Sénior Silva sabia bem ao que ia. Já não era a primeira vez que o veterano de tantas guerras e rebeldias dava de caras com episódios desta natureza. A primeira vez - ainda se lembrava como se tivesse sido ontem - foi a mais difícil. Era ainda um jovem júnior, quando um telefonema para a sede o obrigara a correr para o local do vil acto. Lá chegado, o vómito foi mais urgente que a sensação de dever por cumprir.
O PM dizia esta semana que já via luz ao fundo do túnel. Agora, o túnel está fechado. O outro túnel nem sequer começa. De que túnel fala Santana?
«A comunicação social é e será com este Governo uma comunicação social cada vez mais livre.»
Afinal, esta noite, foram três Galarzas e uma Quinta ver o pequeno mas agradável recital dos Magnetic Fields à Aula Magna de Lisboa. Foi bonito. E o concerto também (eles até tocaram muitas músicas, novas e velhas, mas como são todas pequeninas, o concerto também foi pequenino - mas foi bonito, sim senhor). E a sanita quadrada com uma grade da casa de banho dos homens também era bonita...
...E vai Gomes, vai, tem Marcelo à frente, pica a bola, provoca a falta e aí está, Marcelo cai sozinho mas o árbitro diz que o professor fez carga e mostra o cartão amarelo. É livre para o Governo. Toca Sarmento, curto, para Gomes, que agarra a bola e segue, está já na comissão parlamentar, finta o arquitecto Saraiva, finta o Zé Público Fernandes, que faz de parede! Que muro, minhanossasenhora! É falta, a favor do Governo! Zé Público está a protestar e leva um cartão amarelo. Com este jogo o treinador Santana já conseguiu encostar a equipa dos Jornalistas à defesa. E é novamente Sarmento a cobrar, mais longo, para o coração da RTP, entra Gomes, pára no peito, toca para a desmarcação de Sarmento, está na pequena área, vai atirar contra o modelo público de televisão e... é mão de Arons de Carvalho, que estava a marcar, homem a homem, Mário Crespo. E é penalty! É mostrado o cartão com a nova lei de imprensa a Arons de Carvalho, que abandona o campo. É um sururu no estádio que não se consegue ouvir nada. Uma barulheira infernal, com o sindicato dos jornalistas e todas as primadonas das redacções a protestar contra Sampaio, mas o juiz da partida manda marcar...
Ministro da Presidência defende «limites à independência» da televisão e das rádios do Estado;
Pelo andar da carruagem, dá-me ideia que os velhotes da Soeiro Pereira Gomes ainda vão pedir ao Álvaro Cunhal que volte ao Partido... Digo eu.