3.11.05

Re: Da indolência

Oh, meu bom e velho amigo, que os arremessos da moleza e as rasteiras da fadiga não te deturpem as vistas nem apaguem da tua realidade as reais verdades. Pois que logo à hora da velhaca foi aqui tributada a tormenta em singela homenagem sob a forma de eloquente postagem – salve-se a desvaidade...

Não desejo, no entanto, deixar escapar a chamada. Serei, contigo, o primeiro a admitir a justeza da declaração que aqui nos encaminha: a de que estamos, sim, a ficar pesados (aliás, ainda mais) e que isso de nos mexermos é, ó Deus!, cada vez menos prioritário. Tens nesta o meu alento.

A ti meu bom amigo, te almejo uma boa noite e um par de óculos.

O teu semp’eterno