12.11.05

Acta (do verbo Actar)

Às últimas horas do dia de ontem, reuniram-se em sede devida alguns Galarzas, a confraria e outros convivas, para brindar com água-pé e castanhas ao Santo do magusto. As castanhas eram da casa, água-pé não havia, mas provaram-se diversas variedades de tinto.

Pela madrugada fora, com o passar das horas e dos convivas, foi a galarzada visitada pelos hieronimus poetas, em desgarrada letal, entre um ou outro Jameson 12 anos, uma ou outra cantiga, uma ou outra ida à casa-de-banho.

Após a derradeira debandada, a madrugada foi formosa pela verdura da manhã. Ao sabor do whisky, a poesia deu lugar à música, a música à conversa, a conversa às memórias, as memórias ao chá, o chá à partilha, a partilha à dança, a dança ao pequeno-almoço. Para trás, ficaram Antony, Rufus, Idálio Juvino, Andrew Bird, Ismael, Eustáquio Pinho, Caetano e Chico, Óscar Machico, Carlos Paião, Tozé Brito, Mestre Nestor Alvito e os Catitas.

O improvisado magusto teve término oficial aos primeiros minutos da tarde de hoje, num café olivalense, entre a escola e o Ferrador. Foi bonito, sim senhor.

PS: Mas terá já realmente terminado o magusto improvisado?