«If there's magic in boxing is the magic of fighting battles beyond endurance, beyond cracked ribs, ruptured kidneys and detached retinas. It's the magic of risking everything for a dream that nobody sees but you.»
Podia ser um filme genial, brilhante, perfeito. Na primeira parte, quase chega a sê-lo. Mas infelizmente, na segunda parte, quando deixa de ser um filme sobre boxe e sobre fighting battles beyond endurance, quando devia mesmo sê-lo, perdeu-se, despachou-se e fechou a cortina a correr. Sem discursos, sem rodeios, sem falsos moralismos. Até aqui tudo bem. É pena é que pelo meio da plácida correria se perca a mensagem e a justificação... Podia ser um filme perfeito. Assim, nem chega sequer a ser o manifesto que ameaçava ser nem a levantar metade da polémica que o tema merecia. É só um bom filme. Best Picture? Nem por isso. Na verdade, só Morgan Freeman justifica o seu Oscar.
<< Home