10.1.05

Tiros no pé ou "é um fartar, vilanagem"

Nuno Morais Sarmento e amigos resolveram fugir ao frio que se faz sentir por estas paragens e foram passar uns dias à solarenga São Tomé Príncipe. Sem contar os custos da estadia, disfarçada de visita oficial, parece que apenas o preço do avião que levou a comitiva até ao arquipélago orçou em cerca de 100 mil euros.
E quem paga estas mordomias? Obviamente, o depauperado contribuinte. O mesmo que vai (ou não) a votos no próximo dia 20 de Fevereiro. Já agora, este (es)forçado contribuinte para os desvarios do ex-pugilista e toxicodepente recuperado ousa perguntar se, à beira de um sufrágio tão decisivo como o que se adivinha, o senhor ministro não considera este acto um tiro no pé das suas aspirações? Ou será apenas o assumir que a derrota é certa e importa mesmo é gastar os últimos cartuchos num dos derradeiros actos do "fartar vilanagem" a que temos assistido por parte deste (des)Governo?