18.9.04

X. MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São do Bloco Central!
Por te chuparmos, quantas mães choraram,
Quantos contribuintes, em vão, pagaram!

Quantos off-shores ficaram por acabar
Para que fosses nosso, ó mar!
Para o Dias Loureiro? Tudo vale a pena
Se a conta não é pequena.

Quem quere passar da vida fria
Tem que passar além da maçonaria.
Soares ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas Cavaco nele é que espelhou o seu.