2.9.04

E não se pode abortá-lo?

Há dois dias não me apetecia falar sobre o barco do aborto ou sobre o aborto de país em que vivemos. Hoje mudei de ideias!
E o que me levou a esta decisão, tão drástica quão inesperada, podem perguntar os utilizadores do serviço THE GALARZAS (os próprios e alguns amigos)? Simplesmente, as palavras de ontem do aborto-mor deste aborto à beira-mar (em águas internacionais, obviamente) plantado, o primeiro-ministro de alguns militantes do PSD (iniciais de Pedro Santana Dropes).
E não é que o antigo secretário de Estado da Cultura, conhecido sobretudo como o compositor das peças para violino de Chopin, admitiu «alterações à actual lei do aborto já na próxima sessão legislativa» e garantiu «estar disponível para debater a questão», argumentando que os resultados dos referendos não são «estáticos».
A fazer fé nesta intenção do ex-presidente do Sporting Clube de Portugal (ou melhor, assalariado de José Roquete ao preço de 4.000 contos/mês), porque não começar já o debate, de preferência em holandês e com as nada estáticas Mulheres das Ondas do Borndiep?
E já agora, será que não é possível abortar de uma vez por todas este nado-morto que é o (des)Governo dos irmãos Pedro & Paulo?