Foice
Benemérito altruísta, António Champalimaud morreu sábado à noite. Destacou-se durante toda a sua vida pela pluralidade de pensamento, alinhado com os ideais do materialismo dialético. Membro da CGTP desde 1920, ainda a central não existia, bateu-se durante o Estado Novo pelo fim da ditadura e ajudou o 24 de Abril fugindo para o Brasil, dando assim a ideia aos comunas que não seria necessário enfiar ninguém no Campo Pequeno. Mas o plano era bem urdido: voltou nos anos 90, data em que adquiriu com o dinheiro que ganhara na Leitaria Champas, no Rio de Janeiro, adquiriu, escreviamos, a companhia Mundial Confiança.
Despareceu ao 86 anos, depois de ter sido considerado um dos dez homem mais altruístas pela revista Forbes Escort. Os The Galarzas enviam daqui um abraço à família em lutada e condenam qualquer festejo típico ou mesmo doméstico. A vida de um homem é mais importante do que um homem da vida.
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