Afonso, praça!
Corda de Boa Hora
O magala
Escreve à família
À coca da precária
Com traça de traço
Esgalha pessegueiro
Embotijado
Rachada,
Detesta maçaroca,
Vence parnau
Na quina
Onde usa a papadeira
Anda na rebaixolice
Com calaceiro do bairro
Por calhoada
E por estarem ambos
A pôr-se a fancos
Perderam a pitorra
E vai de pitocar
Antes de emborcar
O quartilho do roxo
Ela teme a tanoa
Mas crê que o Chico,
Tinegra de timbales duros
Não fique cona de unto
E que ela coma linguiça
Sempre que tenha gana
de Eustáquio Pinho, Burundanga e Prosa, Barcelos, 1996
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