(regressa o) Poema de Mestre Nestor Alvito
Lá longe cantam os rios
Lá longe cantam os rios
Cantigas de amor dormente
Lá, onde se põem os ovos
De uma galinha doente
Lá longe saltam as estrelas
Por muros de água e sal
Lá, onde nascem as cerdas
Entre as brumas do canavial
Lá longe ficam a sonhar
As poucas boas conquistas
De minhas curtas vistas
Lá longe ouvem-se as pistas
Mas não se ouvem repicar
As ondas do teu doce mar
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