21.9.03

Por uma amiga (e pelas acusações políticas)

Há uma mortalha mesmo atrás de mim
Ensombrando os meus passos
Com promessas vazias
Aponta um dedo acusador
Espera como um mordomo
Onde o dedo repousa
Mata agora o padrão chamado "devemos"
Apenas porque o filho surge

Jesus, não assobias algo
Sobre o passado?

Não podemos ser sóbrios?
Só quero recomeçar

Sou um mentiroso desavergonhado
Sou só um imbecil
Vou apenas complicar-te
Confia em mim e cai também
Vou encontrar um centro em ti
Vou mastigar-te e partir
Vou trabalhar para elevar-te
O suficiente para te derrubar

Virgem Maria, não assobias
Sobre algo que já passou?

Não podemos ser sóbrios?
Só quero recomeçar
Não podemos dormir para sempre?
Só quero recomeçar
E porquê?

Confia em mim

Quero-o quando o quero