Poema a Lídia Franco
de Farinha Antão Borges
Fostes roubada, fostes vítima
Fostes notícia de papel
Quando te chegaram ao pelo
Na estrada maldita da CREL
Logo ai, por mote próprio
Um ministro caiu
Voltou ao Porto, o Gomes, ignóbil,
Despedido, ninguém o viu
Agora que há tanto fogo
Tanto pinhal em chama viva
Peço-lhe que leve a peito
Este pedido, minha amiga
Queira ir a Vila de Rei
Onde está grande fogacho
Pois sua presença ali
Vai ser útil, eu acho
Faça papel de queimada
Assim do segundo grau
Venha falar aos jornais
Deste seu novo grande mal
Como mostra a espiral da história
Pode repetir-se outra vez:
Cairá o ministro, pra nossa glória
E pró fim do fogo português
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