19.8.03

Pequeno poema ao deitar

Entre a Cananeia
E a gruta imaculada
Estava José
Com a burra avariada

Maria ali cimeira
Com ventre cheio e santo
Diz-lhe que se atrasam
E desata num pranto

José que é expedito
Quer ver o filho nascer
Não importa que seja d'outro
Pois está-se sempre a aprender

Logo pega no engenho
E chama o ACP
Que sorte de Maria
Que sorte de José

Mudada a bicha e a correia
Fazem-se ao caminho, convém
Estão à espera os Reis, magos
Na grutinha de Belém