11.1.06

The show must go on

PEDIDO PÚBLICO DE DESCURTAS

Os The Galarzas vêm por este meio pedir desculpas aos seus clientes, familiares e amigos. A verdade é que a rédea anda curta por estes lados. E a desculpa é só uma: a vida assaltou-nos, tomou conta dos nossos corpos e ganhou o controle da nossa... enfim, vida - passe a redundância. É mais forte do que nós. Mas não tombaremos! Não deixaremos a vida levar a melhor sobre esta tertúlia! Pronto, poderemos deixar isto andar em velocidade de cruzeiro com pneu furado, mas NÃO NOS RENDEREMOS! Porque ainda está para chegar o dia em que nada aqui seja postado, ah pois está. Podemos só postar bitaites sem graça, escritos desengraçados, textículos desgraçados ou letras sem nexo, mas não deixaremos esta página em branco!

ADENDA: Note-se ainda que, por estes lados, não temos dado à campanha para as presidenciais a relevância de outros actos nem temos dedicado à vida nacional a acutilância de outros tempos. Mas é como no casamento - os primeiros dois anos são sempre os mais vividos, aqueles em que lançamos o isco à espera que o mordam. Depois, a rotina instala-se e a vida prossegue o seu caminho. Ao fim de algum tempo, o pescado percebe que o isco não era a realidade mas apenas um isco brilhante e luminoso, criado para nos pescar. Ou caçar, se preferirem. E é nessa altura que damos por nós a navegar, dedos a bater nas teclas do teclado em seguimento rotativo de rotatividade aleatória, sem lógica nem nexo nem vontade de parar porque já não interessa o que se escreve ou o sentido das palavras, o que interessa é que não se pare de escrever é que não se deixe a criatividade, falsa, parar e atracar e lançar agulha, agulha não, âncora (mas faltava-me essa palavra na altura em que escrevi agulha) e é então chegada a hora em que percebemos que já não temos nada para dizer mas nao queremos parar de escrevere porque sim e porque nao e porque nao apetece parar, parar é morrer é nao ter nada para dizer e porra que já me doi os pulso~