10.1.06

No mail de Galarza (ou: porque é que um gajo se há-de dar ao trabalho de escrever quando recebe estas pérolas de fazer inveja ao próprio Seinfeld?)

«"A energia que o homem e a mulher dedicam à produção de bens materiais aparece quantificada em todos os nossos índices económicos. A energia que um homem e uma mulher dedicam à produção, na sua própria casa, de filhos felizes, saudáveis e seguros de si mesmos, não conta para nada. Criamos um mundo ao contrário"
- Bowlby, J. 1988 (Espanha).

Na verdade, quase tudo na vida dos nossos dias está quantificado e dependendo do dinheiro, ou se me é permitido desse cartão "maravilhoso" que se chama MULTIBANCO. Reparemos; o que é que querem os nossos filhos? "Curtir" a vida, logo... multibanco. E os Pais? Dar tudo aos filhos, logo... multibanco!? Continuando assim num processo de reprodução do consumo quase imparável de bens que, cada vez mais, se associa à felicidade e, sem o qual, consumo, seremos as pessoas mais infelizes do mundo e, naturalmente os nossos filhos também o serão. No limite a relação entre os pais e os filhos a partir de alguma idade poderia circunscrever-se ao multibanco!

Dia 27 de Janeiro de 2006 - II Workshop PSICODAM:
"Papás Multibanco (manhã) e Escala de Griffiths (tarde)".
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